Faltam poucos volumes para terminar a coleção de livros do Tintim, que Mahal lê comigo antes de dormir, e ele gostou bastante de todos eles. Quando gosta de uma frase em especial, ele costuma decorá-la e repeti-la por dia, como faz com a letras de seus raps preferidos. Talvez a próxima coleção seja dos livros do Asterix. Ultimamente, ao praticar os outros idiomas, resolveu experimentar português no Duolingo. O fato de já saber falar e ficar bem adiantado logo de início o empolgou e assim ele tem descoberto novas palavras e construções verbais, além de fazer traduções e versões, do inglês para o português e vice-versa.
Em inglês, ele continua lendo vários livrinhos do aplicativo Epic. Quando lhe peço para ler textos avulsos e responder perguntas sobre o que leu por escrito, ou então escrever livremente, ele se mostra mais resistente, mas quando termina a tarefa, fica orgulhoso ao ver o resultado. Continua a registrar sentimentos e pensamentos em seu caderno, geralmente em português, às vezes em inglês.
Um dos projetos mais duradouros foi a batalha de rap. Com a ajuda do Chat GPT, que nos sugeriu algumas frases interessantes, fizemos a batalha entre ele e Doctor Octopus, arqui-inimigo do Homem Aranha, que ele adora. Eu o envolvi na escrita, na busca das rimas, na gravação do vídeo, mas ele não pareceu tão entusiasmado quanto com as letras que decora de seus canais de You Tube favoritos. Estamos pensando em eventualmente criar mais um rap. O que mais impressiona é sua capacidade de memorizar as letras por vezes muito longas dos raps, em português e inglês, e cantá-las todas, algumas delas até com instrumentos.